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sábado, 2 de junho de 2012

Os Portugueses...

Acabei de ler o o livro "Os Portugueses" escrito por Barry Hatton, un jornalista britânico que vive no nosso país há alguma tempo e faz neste livro uma espécia de biografia do país e dos que cá vivem: Os Tugas.
Não sendo um livro altamente excitante gostei muito da abordagem sincera da opinião sobre estas gentes que habitam este nosso país à beira mar plantado. E de todo o livro retiro alguma partes que considero ser ilustrativa do que é ser Português e viver em Portugal.

Os portugueses "são amistosos, mas também irascíveis, deferentes mas indómitos, apáticos e humildes, duros e ousados, compassivos, mas riados, submissos e belicosos, sempre à espera que a sorte lhes sorria, boa companhia, conciliadores e diplomáticos, bem como efusivos e espontãneos, dados a perder as estribeiras, mas eminentemente sensatos, com tristeza na alme, mas a jovialidade na sua natureza".
diz o autor...

Mais à frente e referindo-se a Scolari que uma vez disse: "Os portugueses têm medo se serem felizes".

Já no final do livro o autor diz algo, que apenas peca por não ser sentido pelos próprios dos tugas, que têm sempre a mania de serem uns coitadinhos e com a ideia que a sua própria sorte está sempre nas mãos dos outros: "Eu não duvido, nem por um momento, de que os portugueses perseverarão, apesar dos tempos díficeis. Existem tantas hipóteses de Portugal «desaparecer», como alguns avisaram, como cair um floco de neve numa praia da Algarve. Os portugueses lembram aquelas velhas oliveiras por que passamos no país - vergadas por forças maiores, marcadas e sofredores, mas sobrevivendo robustamente com uma invulgar beleza. Este povo, como é seu costume, poderá contudo, ser díficil de convencer. Troçam de si mesmos...".

Os tugas conseguem tudo ou nada..têm é que estar virados para isso...por isso, gostaria que despissemos a capa da piedade e do sofrimento e vestissemos o fato do "podemos ser mais e melhores e somos tão bons ou melhores do que qualquer outro europeu", por isso levantemos a cabeça, arregassemos as mangas e toca a trabalhar e a fazer o nosso próprio futuro.


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